Em São Paulo, onde ocorreu a mobilização mais intensa, no segundo e último dia do Breque Nacional 2025, a greve de entregadores por aplicativo, terminou com promessa de nova paralisação, caso as reivindicações não sejam atendidas pelo iFood: aumento do valor das taxas de entrega e de rodagem, fim dos pedidos agrupados e máximo de três quilômetros para deslocamento de bicicletas.
Nos grupos de WhatsApp de articulação da greve, nem todos queriam seu fim. Ela estava marcada para 31 de março e 1 de abril, e mesmo com o anúncio esperado do encerramento do “breque”, as discussões sobre sua continuidade seguiram até a manhã de 2 de abril, quarta-feira.
CUIABÁ
O ato final da paralisação dos motociclistas de aplicativo em Cuiabá reuniu centenas de trabalhadores na tarde de terça-feira (1/4). Atravessando a avenida Fernando Corrêa da Costa, os motociclistas protestam há dois dias a favor de melhores pagamentos e melhores condições de trabalho por parte das empresas de aplicativo como iFood, 99 e Uber. O comboio de motociclistas atravessou a avenida Fernando Corrêa, acelerando, buzinando e chamando a atenção para o movimento, amplamente divulgado nas redes sociais.
O trajeto, com mais de duzentos motociclistas, segundo João Muniz, conhecido como Barbudão, após cruzar a Fernando Corrêa e os motociclistas se concentrou no Shopping Estação, sentido Várzea Grande, onde a manifestação foi encerrada.
PRÓXIMO PASSO
As lideranças advertem que novas ações virão caso as empresas continuem ignorando as reivindicações. “O próximo passo agora é um novo breque, não temos a data ainda, porque estamos em reunião com o comando nacional para unificar tudo isso aí”, afirmou.