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Capa Domingo, 22 de Dezembro de 2024, 20:22 - A | A

Domingo, 22 de Dezembro de 2024, 20h:22 - A | A

Banco Central confirma que seguirá radicalizando

BC quer afundar o país na recessão e desemprego com Selic a 14,25%

Da Redação

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), confirma que seguirá radicalizando o aperto monetário, com mais dois aumentos de 1 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), já nas próximas duas reuniões do comitê, que ocorrerão em janeiro e março de 2025.

Na semana passada, o Copom elevou em 1 ponto o nível da Selic, que subiu de 11,25% para 12,25% no final deste ano. Com o acréscimo de mais dois pontos percentuais, o nível da Selic chegará no primeiro trimestre de 2025 em 14,25% ao ano para colocar a economia em recessão, quebrando empresas produtivas e gerando desemprego no país.

SELIC 15% EM 2025

Após o Copom do Banco Central (BC) acenar com novos aumentos na taxa de juros básica da economia (Selic) em 2025, o mercado financeiro segue fazendo terrorismo através de estimativas de inflação maiores, especulando com o dólar e agitando seus porta-vozes na mídia para que sigam com afirmações de que o governo perdeu o controle das contas públicas. Com juros ainda mais altos, os ganhos que o setor tem com a especulação dos títulos públicos vai disparar ainda mais no próximo ano.

 Com a taxa Selic em níveis escorchantes, o gasto do setor público (União, Estados/municípios e estatais) com o pagamento de juros da dívida pública chegou a R$ 869,3 bilhões, no acumulado de 12 meses, até outubro deste ano.  

“Com um juro real entre 9% e 10% como o que vamos chegar, as empresas com dívida vão ter um resultado financeiro pior, portanto, terão de fazer ajustes operacionais, reduzir custos, demitir para poder lidar com esse resultado financeiro pior. E o crédito, na margem, vai ficar mais caro”, disse Honorato.

Com uma transferência anual de mais de R$ 800 bilhões ano, com taxa de juros reais (quando descontada a inflação) entre 9 e 10%, e restrição de investimento público, os bancos estão levando novamente a economia brasileira para o fundo do poço.

Essa foi a última reunião do Copom com a participação de Roberto Campos Neto. A partir de 1º de janeiro, o atual diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula, assume a presidência do BC.

 No mês que vem, outros três nomes indicados pelo atual governo para diretorias do BC também tomarão posse de seus cargos. Ao todo, são 7 diretores indicados por Lula que, desta forma, terá a maioria para as decisões do Copom nos próximos anos.   

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