A farra do juro alto para favorecer os bancos, especuladores e agiotas, patrocinada pelo Banco Central, a pretexto de combater a inflação, vem provocando situação em que a crise econômica afeta vida das pessoas passam por uma fase de estagnação e dificuldades. Isso, somado à inflação causada principalmente pelos elevados preços da energia elétrica, combustíveis e alimentos.
Em consequência do contexto econômico, na percepção da maioria dos brasileiros (56%), a economia do país piorou nos últimos 12 meses. Este é o maior nível desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo pesquisa Genial/Quaest.
Além disso, o dado divulgado representa um salto desde o último levantamento realizado em janeiro, onde 39% dos entrevistados observavam piora do cenário econômico.
Em outra frente, para 26% dos participantes a economia permaneceu do mesmo jeito, uma queda desde o último relatório, quando a avaliação foi feita por 32% dos entrevistados.
Na outra ponta, 16% enxergam melhora do quadro econômico. Em janeiro, esse número era de 25%.
Apesar disso, os entrevistados quando questionados sobre as expectativas para os 12 meses seguintes, permanecem otimistas em sua maioria. Para 44% a economia deve melhorar, enquanto para 34%, deve piorar. Foram entrevistadas 2.004 pessoas pela Quaest, presencialmente, entre 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
