Após 12 horas, foi concluída na noite de domingo, (13/4), a operação no intestino do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Segundo os médicos, a obstrução que fez Bolsonaro passar mal no Rio Grande do Norte se deveu a uma “a dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”. Além da dobra foi reconstituída a parede abdominal, afetada pelas cirurgias anteriores.
Após a cirurgia, Bolsonaro foi encaminhado para a UTI, e não tem previsão de alta. Segundo os médicos Bolsonaro precisará de “cuidados muito específicos” no pós-operatório devido a duração do procedimento.
As 48 horas após a cirurgia são as mais críticas. Há risco de infecção e trombose porque o organismo pode dar respostas inflamatórias, advertiu Claudio Birolini, chefe da equipe médica.
Superada essa etapa, Bolsonaro terá evolução lenta. O médico disse que é preciso esperar o intestino desinflamar e, nesse primeiro momento, ocorrerá nutrição por meio da veia.