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Política Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 16:05 - A | A

Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 16h:05 - A | A

Dificuldade para unir a direita

Pivetta terá dificuldade para unir a direita em torno da sua candidatura ao governo do estado

Adalberto Ferreira

Tudo caminha para que a candidatura do governador Mauro Mendes (União Brasil) ao Senado aglutine as forças políticas que compõem o bloco governista, afora atrair o apoio do PL, fortalecido após as vitórias em 21 municípios do estado, entre eles Cuiabá e Várzea Grande, cidades pólos que juntas concentram 632.932 eleitores – 24,5% dos votos - ou seja, quase 1/3 do eleitorado do estado. Mas o mesmo não se pode afirmar a respeito da postulação do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que deve encontrar dificuldades para costurar acordos que permitam compor amplo leque de apoio à sua candidatura na disputa ao governo do estado.

Mesmo o vice-governador se encontrando filiado ao Partido Republicanos, e Mauro Mendes ao União Brasil, o governador já manifestou apoio à Otaviano Pivetta. No entanto, existem obstáculos difíceis de serem superados por Pivetta para se consolidar como candidato único das forças de direita em Mato Grosso: as candidaturas do senador Welligton Fagundes (PL) e do empresário do agronegócio Odílio Balbinotti, que também manifestou desejo de disputar a eleição para o cargo de governador pelo PL, e revelou que irá buscar apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Balbinotti ainda se encontra sem filiação partidária, e se confirmar sua filiação ao PL, terá que enfrentar uma disputa interna com o senador Welligton Fagundes. Mas de qualquer maneira, o PL lançando Fagundes ou Balbinotti, vai provocar uma divisão das forças políticas eleitorado da direita em Mato Grosso, situação política que pode impactar negativamente na candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta.

Um aspecto favorável para Pivetta e outras candidaturas da direita, porém, trata-se da anunciada desistência do ministro da Agricultura Carlos Fávaro do projeto de disputar o governo, após o mal desempenho do seu partido, o PSD, na eleição municipal, e derrotas de aliados que disputaram eleições em importantes colégios eleitorais, caso mais emblemático de Lúdio Cabral (PT) em Cuiabá.

Entretanto, até 2026 existe tempo hábil para muitas alterações na conjuntura estadual e nacional. Caso se mantenha a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e o governo Lula melhore, principalmente na gestão da economia, uma força de fora para dentro, vindo de Brasília para Cuiabá, pode mudar a ideia de Fávaro e trazer novo alento para as forças de esquerda em Mato Grosso, que podem construir alianças com outros partidos e segmentos da sociedade mato-grossense.

Mas, momentaneamente, as perspectivas não são nada animadoras para a candidatura do ministro Carlos Fávaro, o que deve estimular o acirramento da disputa entre Pivetta, Welligton e Balbinotti por espaços para suas candidaturas ao governo.                  

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