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Política Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 06:24 - A | A

Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 06h:24 - A | A

Consórcio dá cheque mate, advertindo que eventual judicialização pode inviabilizar conclusão do BRT

Da Redação

A cada dia a situação em relação às obras do BRT se afunilam e circunstância adversas vêm à público, apontando para uma sucessão de erros, que trazem risco da conclusão das obras não ocorrerem até o final da gestão do atual governo.

No transcorrer desta semana o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, após inspeção das obras, sugeriu ao governo suspender o contrato com o Consórcio BRT. A manifestação do presidente do TCE-MT é sinal de ter concluído que sob os auspícios do Consórcio BRT a conclusão das obra não ocorrerá em tempo hábil.

De outra parte, o governador Mauro Mendes manifestou que nesta segunda-feira (3/2) tomará decisão se o Consórcio BRT terá direito a novo cronograma, ou se vai romper o contrato.

Por meio de nota oficial o Consórcio BRT manifestou que “o contrato original sofreu alterações substanciais ao longo da execução, impactado por fatores externos alheios às empresas responsáveis pela obra — tais como problemas na origem do anteprojeto, mudanças frequentes no traçado e disputas políticas entre governo do Estado e prefeitura de Cuiabá. Além de tornar impossível a execução do cronograma original, esses entraves acarretaram prejuízos financeiros que já somam R$ 35 milhões.

Operacional (CCO), no terminal Várzea Grande, no projeto de macrodrenagem da região da Prainha, sem contar a licença para o trecho de Coxipó que foi emitida apenas no início de 2025, mais de 800 dias após o início do contrato”.

Um clima de mal-entendido tem prevalecido com a troca de acusações entre o governo e o Consórcio BRT responsável pelas obras, conforme se observa.

Na nota oficial o consórcio pontua que “é formado por empresas sérias, que conduziram grandes obras de infraestrutura no país” e dá um cheque mate no governador Mauro Mendes, ao ressaltar que “busca um acordo equilibrado, de modo a evitar novos impasses (...)” e que “caso contrário, ônus adicionais serão inevitáveis para todas as partes — desde empresas, Estado e população. A judicialização poderia resultar em mais atrasos, aumento dos custos e impactos financeiros tanto para o poder público como para as empresas envolvidas, incluindo honrar os pagamentos a fornecedores locais”.

Trocando em miúdos, o Consórcio BRT deixou claro que o rompimento de contrato implicará em judicialização e atraso na execução das obras, o que para o Governo do Estado representaria passar para sociedade atestado de má gestão, incompetência que alé, dos problemas enumerados na nota oficial das empreiteiras, pode sepultar o projeto político do governador Mauro Mendes e seu grupo político na eleição do próximo ano.

 

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