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Política Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 06:49 - A | A

Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 06h:49 - A | A

Redução da compra de grãos pela China sinaliza para agroindustrialização como alternativa para MT

Gigante asiático vai focar esforços em cinco culturas, entre elas soja e milho

Da Redação

A China anunciou que vai acelerar o desenvolvimento de novas variedades para reduzir e, inclusive, eliminar a dependência da importação de cinco commodities agrícolas, entre elas a soja e o milho.

Maior produtor do Brasil a produção de soja em Mato Grosso para a safra 2024/25 é estimada em 44,04 milhões de toneladas, aumento de 12,78% em relação à safra anterior. Na provável hipótese da China alcançar a meta almejada vai causar forte impacto sobre a comercialização da soja de Mato Grosso, visto que 70% é exportada para aquele país e apenas um terço é consumida no Brasil.

Em relação ao milho Mato Grosso é um dos principais produtores do Brasil, e a China é o segundo maior comprador. Importou 16,19 milhões de toneladas entre maio de 2023 o mesmo mês de 2024, ficando atrás apenas da União Europeia, que absorveu US$ 2,26 bilhões, ou 18,7% do total exportado.

Em um comunicado do Ministério da Agricultura, o gigante asiático confirmou que está trabalhando para melhorar o rendimento das lavouras. O foco estará em cinco culturas-chave – milho, arroz, trigo, soja e canola – e no melhor aproveitamento e coordenação de boas terras, sementes de alta qualidade, maquinário e práticas agrícolas.

Segundo o governo chinês, o objetivo é garantir a segurança alimentar sem depender de outros países. O país é o maior produtor de alimentos do mundo, responsável por 25% da produção mundial, operando com tecnologias como a agricultura digital e drones com Inteligência Artificial. A agência internacional de notícias Reuters destacou que a meta é aumentar a produção de grãos em 50 milhões de toneladas até 2030. Isso representaria um crescimento de 7% em relação à safra recorde de 2024.

“A China alcançou um recorde histórico de 706,5 milhões de toneladas, 1,6% a mais que as 695,41 milhões de toneladas de 2023”, informou a agência internacional. O Ministério da Agricultura da China comunicou que buscará financiamento para obter o aumento de produtividade. Atualmente, a China depende de países como Argentina, Brasil, entre outros, para alimentar sua população e seu rebanho suíno.

Dessa forma, a meta é reduzir a dependência de importações para garantir a segurança alimentar dos 1,4 bilhão de habitantes chineses, com impacto significativo sobre a comercialização da safra e economia e Mato Grosso, apontando o caminho da agro industrialização como alternativa mais viável para a gigantesca produção de soja e milho do estado.

   

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