Na época da crise causada pela pandemia da Covid-19 em 2019 e 2020, período no qual não existiu reposição da inflação nos salários, em conseqüência da pandemia da Covid-19, o governador Mauro Mendes manifestou compromisso de retomar o pagamento do RGA assim que o estado recuperasse capacidade financeira, e prometeu em se empenhar a parcelar a perda acumulada de 20% no período. Por isso, afora a reposição de 4,83% relativo ao IPCA de 2024, divulgado oficialmente pelo IBGE, ainda restam a serem pagas ao funcionalismo público estadual, 20% de perdas acumuladas.
Reconhecendo que a inflação poderia ser maior do que 4,1% sugerido na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2025, o governo decidiu aguardar a divulgação oficial do IPCA Amplo, que serve de base para definição da RGA, o que ocorreu na última quinta-feira (9/1). O IPCA alcançou 4,83%, e a primeira vista o governo deve seguir o índice oficial da inflação, que serve de base para a RGA na reposição da perda salarial. Porém, o indício é de que está descartado o parcelamento da perda acumulada da RGA.
Estima-se que o impacto mensal na folha de pagamento dos servidores acarretado pela RGA deve ser em torno de R$ 75,3 milhões mensal, R$ 849 milhões ao ano. Assim, existe espaço no orçamento para incluir o parcelamento da perda acumulada da RGA, mas o governo se recusa a contemplar o funcionalismo. Nega a recomposição da perda salarial do funcionalismo, porém concedeu R$ 13,545 bilhões de benefício fiscal, valor 14,9 vezes superior ao impacto da RGA, que deve ser concedido seletivamente à grupos econômicos privilegiados.
A Assembléia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aguarda o governo estadual enviar o projeto da RGA (Revisão Geral Anual) dos funcionários públicos estaduais, na expectativa de que o projeto chegue em tempo hábil para garantir o pagamento do reajuste na folha salarial de janeiro.
Servidor Sincero 12/01/2025
Apenas para tornar a matéria mais próxima da realidade, a Renúncia Fiscal, em 2023, foi de 22,22 Bilhões de Reais e, em comparação ao montante de 2019, primeiro ano da Gestão Mauro Mendes, cresceu 649%. Em termos anualizados, cresceu: 2019-2020 - 36,66%; 2020-2021 - 103,17%; 2021-2022 - 22,69% e 2022-2023 - 90,54%. Enquanto isso, a Receita do Estado cresceu: 2019-2020 - 14,29%; 2020-2021 - 19,86%; 2021-2022 - 19,08%; 2022-2023 - 8,40% e 2023-2024 - 5,37% (Atualizando em Juros Compostos -> 86,31%). Enquanto isso, a recomposição dos vencimentos dos servidores públicos do poder executivo foi de: 2019 - 0,0%; 2020 - 0,0%; 2021 - 2,0%; 2022 - 7,00%; 2023 - 5,79 e 2024 - 4,62% (Atualizando RGA em Juros Compostos -> 20,79%). A Inflação Acumulada, no período de 2019-2024, foi de 39,21%. Isso significa que, apenas na Gestão Mauro Mendes, os servidores perderam 18,42% de seus vencimentos.
O Varzeagrandense 11/01/2025
PARABÉNS a AGENDAMT, pela matéria, que diferente de UNS portais de NOTÍCIAS que mais beira a Matérias TENDENCIOAS, E COM CHEIRO DE PASSAR A SOCIEDADE QUE ESTAMOS TENDO AUMENTO DD SALÁRIOS e não REPOSIÇÃO DE PERDAS, este portal, em toda sua matéria falor corretamente! REPOSIÇÃO DE INFLAÇÃO ! Assim, não se pode dizer aumento de Salários! REPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO QUE NÃO CORRIGE PERDAS E NÃO FAZ JUSTIÇA COM OS SERVIDORES!
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