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Política Domingo, 26 de Janeiro de 2025, 12:47 - A | A

Domingo, 26 de Janeiro de 2025, 12h:47 - A | A

Preços altos aponta necessidade de baratear custo dos alimentos

Da Redação

“Em 12 meses, a tendência para todos os produtos da cesta básica foi de elevação de preços, consequência da instabilidade climática, da demanda externa e do real desvalorizado em relação ao dólar”, diz o estudo do DIEESE. Carne bovina de primeira, leite integral, arroz agulhinha, café em pó, banana e óleo de soja foram os produtos que mais contribuíram para o aumento do preço da cesta básica em todas as capitais. Adiciona-se o pão francês e a manteiga, que encareceram na maior parte dos locais pesquisados.

Diante da situação, o presidente Lula declarou que é necessário resgatar um dos compromissos centrais do governo, que é baixar o preço da comida. Em reunião ministerial na Granja do Torto com integrantes do governo, o presidente Lula advertiu, a partir de 2025, “é necessário entregar ao povo brasileiro tudo aquilo que a gente prometeu, que ele espera de nós e que nós ainda não entregamos”.

O peso da inflação – que é grave, sobretudo, por se concentrar nos alimentos básicos que registram aumentos expressivos – se explica em partes pelos fenômenos climáticos de 2024 que penalizaram a produção de alimentos, somado à dolarização da economia.

Mas não só:  além da ausência de instrumentos reguladores de estoques de alimentos e insumos, também destacam-se a lógica da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobrás, que, mesmo suavizada, segue amplificando os impactos da pressão cambial sobre o custo de vida, acrescido da ausência de instrumentos não monetários para controle da inflação, como estoques reguladores de alimentos, aliado ao enfraquecimento de mecanismos compensatórios, como os reajustes insuficientes nos salários, que corrói o poder de compra do salário mínimo e do Bolsa Família, o que causa insatisfação popular”.

Enfrentar a inflação, aponta o economista, é desafiar a “lógica do controle da inflação por intermédio de políticas de austeridade fiscal e das altas taxas de juros – a pior resposta para os trabalhadores”. “Esse embate será central em 2025, definindo os rumos econômicos e sociais do país”.

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