Parte do projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa, que cria novas regras para funcionamento dos presídios, gerou resistência no governador Mauro Mendes (UB), que deve vetar a permissão de “mercadinhos” nos presídios.
“O estado fornece quatro refeições por dia lá dentro, refeições balanceadas. Custa caro. Não tem porque ter mercadinho lá, como existia e que vendia whisky, cerveja, cigarro, docinho. Não tem que ter isso lá dentro, não gente. Se o cara quer beber whisky, cervejinha, cigarrinho, quer comidinha boa fique aqui fora trabalhando e seja um cidadão decente, honesto”, disse o governador.
COMANDO VERMELHO
No final do ano passado, Sandro da Silva Rabelo, conhecido como “Sandro Louco”, confessou em depoimento, que um mercadinho que funciona dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, contava com participação do Comando Vermelho (CV), facção criminosa por ele chefiada.
"Desde 2013, até o final de 2022, eu tinha cantina aqui", confessou o Sandro Louco. Segundo o preso, que fornecia produtos para revenda, o lucro mensal chegou a alcançar até R$. 75 mil. Mas “Mercadinhos” foram mantidos na LOA pelos deputados.
Leandro Pinto Filho 14/01/2025
Concordo com o Governador, nada justifica um mini mercado dentro de uma penitenciária, necessário se faz a presença do estado para inibir as organizações criminosas, principalmente dentro de um espaço público tem como principal atividade não só punir mas também reabilitar aqueles que desrespeitaram as leis.
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