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Política Domingo, 05 de Janeiro de 2025, 08:16 - A | A

Domingo, 05 de Janeiro de 2025, 08h:16 - A | A

Demissão em massa de funcionários públicos em Cuiabá e Várzea Grande

Da Redação

As prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande devem efetivar 1.405 demissões na fase inicial das administrações de Abílio Brunini e Flávia Moretti, respectivamente, ambos do Partido Liberal (PL). O prefeito Abílio Brunini anunciou a demissão de cerca de mil funcionários que ocupam cargos comissionados, indicados pelos atuais vereadores de Cuiabá. Já em Várzea Grande, a prefeita Flávia Moretti prevê exoneração de 405 comissionados do setor de Saúde.

Enquanto isso, a nova presidente da Câmara Municipal da capital, Paula Calil, anunciou que deve demitir 400 comissionados.

Portanto, os dados apontam para um total de 1.805 demissões, somando as exonerações ocorridas nos três órgãos públicos de Cuiabá e Várzea Grande.

Afora a leva inicial, o prefeito Abílio Brunini antecipou que também pretende demitir 40% dos comissionados do quadro de funcionários do Município de Cuiabá, com a meta de economizar R$ 100 milhões nos primeiros 100 dias da administração. Afora as demissões pretende repactuar e cancelar contratos de serviços terceirizados, medida com potencial para provocar demissões indiretas, pois envolve a contratação de pessoal pelas empresas.

A demissão de funcionários, repactuação e cancelamento de contratos, gera dúvidas quanto ao entendimento do que deve ser “supérfluos” para gestores da Prefeitura de Cuiabá, pois a aplicação do termo na administração pública, envolve interesse político e social, adquirindo caráter subjetivo.

Regra geral, a qualidade dos serviços públicos é objeto de descontentamento do cidadão, tendo como um dos fatores a carência de pessoal. Notadamente na área de Saúde é emblemática a carência de médicos, enfermeiros, auxiliares e atendentes, setor nevrálgico, que a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, pretende demitir em massa.

Se, por um lado, a austeridade na utilização dos recursos é fundamental, de outra parte o ser humano não pode ser reduzido a mero número de estatística. O poder político existe em função dos seres humanos, de maneiras que manter o equilíbrio das contas públicas exige preservar o desenvolvimento urbano com bem-estar social.

Ademais, geralmente o anúncio de metas para os 100 primeiros dias passou a ser procedimento comum adotado pela maioria dos gestores que assume. Um “slogan” buscando causar impacto e atrair os olhos da opinião pública, porque na maioria dos casos define metas que dificilmente podem ser alcançadas, por se basearem em premissas e indicadores artificiais e desconectados da realidade.

O modelo administrativo vigente joga nas costas do gestor municipal pesada carga de obrigações e parcos recursos, em conseqüência da União e estados concentrarem a maior parte dos recursos arrecadados por meio dos impostos. Em vista do duro “choque de realidade” quando assume a administração, o novo administrador precisa contar com capacidade de articulação política para viabilizar recurso extra orçamento do município,além de criatividade para não ser engolido pelo sistema e se transformar em “mais do mesmo”.

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Johnson 08/01/2025

É muito cedo para fazer comentarios, eu ja sei o fim de tudo isso.....psiuuuuuu

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Tania Mota 07/01/2025

Vamos ver no que vai dar essas ações de Prefeitos extremistas.

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Leandro Pinto Filho 06/01/2025

Temos de ficar de olho...

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3 comentários

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